sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Moradores se juntam e dão casa nova a vendedor de picolé de 93 anos

moradores constroem casa vendedor picolé
Unidos por uma boa causa, os moradores de Sabará, na Grande BH, começaram um projeto social mais do que especial para construir uma casa nova para um vendedor de picolés de 93 anos, o senhor Antônio Ferreira. Pai de cinco filhos e na mesma profissão por 40 anos, sua casa está condenada e o único jeito de colocá-la em pé de novo seria demoli-la e construir uma nova. Mas como fazer isso se a família não tem o dinheiro necessário para isso?
Pois bem, é aí que os moradores de Sabará entram nessa história. “A filha dele nos procurou pedindo ajuda para reformar a casa. Contudo, quando chegamos lá, vimos que o imóvel está condenado e precisa ser demolida e depois reconstruída. Desde que começamos a levantar fundos, já arrecadamos algumas doações, que vieram até de Brasília (DF) e da Alemanha”, contou o policial militar Sargento Rodolfo, um dos idealizadores do projeto Sabará Solidária.
A filha, Elvira Ferreira, retornou do Rio de Janeiro para ficar ao lado do pai que caiu e quebrou as costelas após cair das escadas em junho do ano passado. Mas assim que viu toda a situação decidiu não voltar mais. “Ele estava muito magro e triste, já não pode mais trabalhar e fazer o que ama”, contou ela.
Segundo Elvira, a casa do pai está aos frangalhos, mas a chance dele ganhar um novo lar é uma esperança para ela. “Ele não fala em outra coisa, pergunta toda hora se a reforma já vai começar. Aí, explico que não é bem assim, mas que, se Deus quiser, vamos alcançar o objetivo”, revela.
Mas como esse projeto começou? Segundo o Sargento, “Há mais de 10 anos que faço trabalhos sociais na cidade. Estava com muitas demandas da sociedade, todos os dias alguém precisando de ajuda, família carente necessitando de apoio. Com isso, decidi pedir ajuda para as pessoas aqui da cidade e nasceu o Sabará Solidária”.
No início de setembro o projeto começou e já conta com 120 voluntários. Ele é organizado por um grupo principal e outros subgrupos que fazem o cadastro de famílias, doações, planejamento e visitas. E como funciona exatamente? Basicamente, informações sobre alguma família carente é levada até a equipe e assim os voluntários enviam para o cadastro de famílias e entram em contato para ver o que está acontecendo. Logo depois, eles criam uma planilha de dados das pessoas a receberem o apoio e encaminham o pedido para o subgrupo de visitas. E por fim, os voluntários vão até as casas dessas famílias para verificar a veracidade da informação e o grupo de cadastro assume, verificando o estoque de produtos e destinando o que essas pessoas estão precisando.
Por hora, ainda são necessárias muitas doações para fazer o projeto dar certo. Barras de ferro, areia, brita, caixa d’água, cimento, pedra, tijolo, laje pré-fabricada, cerâmica, entre outros, são os materiais que ainda precisam ser doados. Para ajudar é só entrar em contato com a Denise pelo telefone (31) 99563-7071. Outra forma é ligar para os depósitos da cidade e avisar que é sobre a casa do Antônio Ferreira para verificar o que ainda precisa ser doado.
Telefones:
Casarão: (31) 3671-1648 (Júnior)

Ponte Grande: (31) 3671-1271 (Ana)
Oliveira: (31) 3671-1277 (Léia)
Freitas: (31) 3671-1063 (Fábio)
Santo Antônio: (31) 3671-1137 (Guilherme)

O que você achou dessa iniciativa? Um projeto como esse deveria acontecer em todos os lugares, não acha?!

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