quarta-feira, 20 de junho de 2018

Eletricistas sofrem ameaças de provedores de internet

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A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) apresentou à Secretaria de Defesa Social (SDS) notícia-crime relatando ameaças sofridas por equipes técnicas que fazem trabalho de remoção de fiação clandestina de telefonia e telecomunicações. A concessionária também denunciou a atuação não autorizada de provedores irregulares de internet na rede de distribuição, comprometendo o fornecimento de energia elétrica.
Segundo a Celpe, os eletricistas estão sendo hostilizados durante as operações de ordenamento das redes instaladas irregularmente. Diante das ameaças, a Celpe solicitou apoio policial para prosseguir com as atividades de regularização dos cabos.
A concessionária destaca que os cabos de telecomunicações instalados de forma indiscriminada, além de poluição visual, podem representar risco para a população, provocando acidentes e interrupção no fornecimento de energia. A Celpe realiza, periodicamente, a fiscalização dos postes com o objetivo de certificar se as empresas de telecomunicações possuem contrato e estão instalando corretamente os equipamentos.
Ao identificar cabos instalados clandestinamente, a empresa realiza a remoção imediata. No caso das operadoras que possuem contrato de compartilhamento dos postes, a companhia notifica as empresas para que regularizem a situação.
Em algumas áreas do Grande Recife, os postes estão saturados e não comportam mais a instalação de novos fios. Nas demais localidades, as operadoras interessadas em usar a estrutura da Celpe devem procurar a concessionária para formalizar projetos, em conformidade com as normas técnicas previstas na legislação vigente. 
Em 2017, equipes da companhia removeram mais de 15 toneladas de fios instalados irregularmente ou de forma clandestina em postes da concessionária. A ação abrange municípios do Grande Recife e já percorreu mais de 100 quilômetros de linhas de transmissão, identificando irregularidades em 1400 postes. Mais de 20 operadoras de telefonia foram identificadas utilizando ilegalmente as estruturas.

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