quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Floração das quaresmeiras colore as ruas e avenidas de Belo Horizonte

Depois do arco-íris de fantasias que tomou conta de Belo Horizonte no carnaval, chega agora um tom mais forte para colorir a cidade. Nas praças, ruas, canteiros centrais de avenidas e alguns jardins, predomina o roxo das quaresmeiras, árvore símbolo da capital e ainda mais vistosa depois da chuva da tarde de ontem. “Adoro esta época exatamente por causa destas flores. Trazem boas sensações. Ando de ônibus a cidade inteira e faz muito bem admirá-las de perto”, diz a artista plástica Frances Amaral, moradora de Venda Nova e estagiária na Escola Guignard, no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul.




No entorno da Guignard há uma profusão de quaresmeiras. Na Rua Ascânio Burlamaque perto da esquina com Frei Gonzaga, as copas formam túneis, num efeito que agrada Frances. “Temos aqui uma maior concentração delas. Pela janela do ônibus, no percurso que faço diariamente, nem sempre é possível ver esta beleza”, afirmou a artista plástica. Um rapaz que passa na rua também gosta do que vê mas, apressado, faz apenas um sinal de positivo, com o polegar, para mostrar que o visual vale a pena.


Nativa da mata atlântica, a quaresmeira (Tibouchina granulosa) é a quarta árvore mais frequente em BH, com um total de 10,5 mil exemplares, informa o arquiteto e urbanista Júlio De Marco, da Gerência de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e responsável pelo sistema de inventário das árvores na capital. De Marco explica que as quaresmeiras representam 3,5% do total de espécimes plantados nas vias urbanas. Na capital, o inventário já cadastrou 300 mil árvores, incluindo as regiões Leste, Noroeste, Oeste, Centro-Sul e parte da Pampulha.





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